Preso destrói sala de audiência de custódia no DF em ato de revolta contra sistema socioeducativo.
Via @metropoles | Um detento causou danos em uma sala de audiência de custódia no Distrito Federal após ter sua prisão em flagrante convertida para preventiva. O incidente ocorreu na manhã de domingo (30/6), no Núcleo de Audiência de Custódia do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) em São Sebastião.
O caso de encarceramento chamou atenção para a necessidade de medidas preventivas mais eficazes para evitar situações semelhantes no sistema prisional. A situação ressalta a importância de garantir a segurança tanto dos detentos quanto dos funcionários que atuam nas prisões.
Prison: Custodiado se Revolta Após Sentença em Audiência
Um vídeo viralizou nas redes sociais, mostrando o momento em que o preso reage de forma agressiva ao ouvir a sentença proferida pelo juiz. Algemado, ele chuta uma divisória de acrílico e começa a gritar, sendo contido pelos policiais civis presentes na sala.
Antecedentes
O indivíduo em destaque e outro detento, que estavam participando da audiência, foram presos em flagrante por posse de uma motocicleta furtada e foram encaminhados para a custódia da Polícia Civil (PCDF). Ambos possuíam registros anteriores por atos infracionais semelhantes a crimes cometidos quando eram menores de idade.
O preso que reagiu está cumprindo pena em prisão domiciliar por roubo qualificado, tendo passado anteriormente pelo sistema socioeducativo devido a um ato infracional análogo a roubo cometido na adolescência. O outro está enfrentando acusações de homicídio, mas alega que o caso ainda está sob investigação, negando qualquer envolvimento no assassinato.
Argumentos
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) representou judicialmente ambos os detentos, solicitando a liberdade provisória sem pagamento de fiança. A justificativa foi de que a prisão em flagrante, por posse de itens provenientes de crime, não envolveu violência ou ameaça grave.
Por outro lado, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) argumentou que a soltura dos presos representaria um risco para a sociedade.
Sentença
Durante a análise do caso, o juiz responsável pela audiência considerou que um dos detentos era réu primário e, portanto, teria direito à liberdade provisória. No entanto, para o outro, que já estava em prisão domiciliar, a decisão foi diferente.
‘O novo envolvimento demonstra que [o investigado] tem uma propensão à prática de crimes. Para garantir a ordem pública, o senhor permanecerá detido’, sentenciou o juiz. Após a decisão, o preso reagiu, danificando parte do mobiliário da sala e precisando ser retirado do local.
Após o incidente, foi emitida uma ordem para que a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investigue as possíveis infrações de desacato, desobediência e danos ao patrimônio público, supostamente cometidas pelo detento durante a audiência.
Fonte: © Direto News
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