Rede concorrente do passarinho amarelo, com milhares de perfis, ganhou fama por moderação de conteúdo após Elon Musk comprar o X.
O aplicativo Koo, plataforma social indiana lançada em 2020 para competir com o X, encerrou suas atividades. A notícia do encerramento foi divulgada pela rede concorrente. ‘Agradecemos por tudo, Brasil. Nós temos muito carinho por vocês. O passarinho amarelo se despede pela última vez…’, afirmou a postagem desta quarta-feira (3) feita no antigo Twitter.
A rede social Koo, que surgiu em 2020 como uma alternativa ao X, encerrou suas operações. A despedida foi feita publicamente pela mídia concorrente. ‘Agradecemos a todos no Brasil. Nosso carinho por vocês é imenso. O pássaro amarelo se despede em definitivo…’, declarou a mensagem postada hoje (3) no antigo Twitter.
Koo: a plataforma de rede social em ascensão
Koo, a plataforma de rede social indiana, fundada em 2020, alcançou um marco significativo ao registrar 20 milhões de downloads até o final de 2021. Com planos ambiciosos, a empresa pretendia atingir a impressionante marca de 25 milhões de usuários em 2022. A popularidade da rede social Koo cresceu rapidamente, especialmente no Brasil, naquele ano em particular.
Durante esse período, um evento marcante no mundo das redes sociais foi a aquisição do Twitter por Elon Musk. O anúncio de fechamento de diversos escritórios da empresa e mudanças substanciais para os usuários geraram controvérsias. Essas mudanças desagradáveis levaram milhares de perfis brasileiros, tanto anônimos quanto de influenciadores, a aderirem a uma campanha de migração para o Koo.
O influxo maciço de novos usuários resultou em sobrecarga na rede social do ‘passarinho amarelo’. Em uma postagem no Linkedin, Aprameya Radhakrishna, o fundador da plataforma Koo, compartilhou os desafios enfrentados pela empresa desde sua criação em 2020. Ele mencionou que a situação atual tornou insustentáveis os custos operacionais da empresa.
Vista como uma alternativa ao Twitter, a abordagem do Koo em relação à moderação de conteúdo é notavelmente semelhante à adotada pela empresa norte-americana. Em uma entrevista ao Washington Post, Radhakrishna defendeu a postura de neutralidade que as redes sociais devem adotar para serem bem recebidas pelos usuários. Ele argumentou que a moderação de conteúdo deve ser automatizada, utilizando ferramentas como inteligência artificial, em vez de depender exclusivamente de análise humana.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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